Em junho a equipe da Cicla Brasil
foi conhecer o trabalho da COOPERAÇÃO, cooperativa localizada na Zona Oeste de
São Paulo, na região do CEAGESP.
Ficamos impressionados com a
estrutura que o grupo dispõe para executar seu trabalho e a eficácia de sua produção.
São vendidas aproximadamente 260 toneladas de materiais recicláveis por mês para
indústrias de transformação. Certamente é um dos maiores espaços gerenciados
por catadores no Brasil.
Vista geral do galpão da COOPERAÇÃO |
Desta forma, estas embalagens são tidas como rejeito nas cooperativas e acabam sendo levadas pela coleta de lixo comum, sendo assim destinadas para aterros. O mesmo acontece com bandejinhas plásticas de PET/ PS, muito comuns em padarias e mercados para embalar bolos e pães (base preta ou branca e tampa transparente).
É importante o consumidor ter acesso a informações como estas para pressionar as indústrias a utilizar materiais recicláveis de fato e não serem enganados, imaginando que estão reduzindo a quantidade de materiais despejados em aterros quando na verdade a única coisa que está mudando é o trajeto da embalagem para chegar a este mesmo destino.
Exemplo de materiais que atualmente não têm venda para as cooperativas, transformando-se em rejeito:
Garrafa de PET Branca, muito comum hoje em dia em embalagens de leite |
Pré-formas de PET pigmentadas: maioria das cores não é reciclada pelas indústrias. |
Muito bom!
ResponderExcluirRealmente e infelizmente é uma realidade vista na maioria das cooperativas.
Faço projetos em Coop de Reciclagem e vejo que muitos materiais por não ter comercialização são mandados junto com rejeitos para aterros.
Como mudar essa situação?
Érica Sena- Blog Pensar Eco
http://pensareco.blogspot.com.br/
Acredito que o poder do consumidor é bem pequeno neste contexto. Políticas públicas para implementação da responsabilidade sobre o ciclo do produto, no que tange aos materiais utilizados na produção se embalagens é o caminho maia adequado. Neste sentido, nós cidadãos e cidadãs podemos atuar através da pressão junto aos órgãos públicos competentes.
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